Fiat Grand Siena Tetrafuel deve voltar ao mercado, segundo jornal

    [Fonte: Notícias Automotivas]

    O Fiat Grand Siena já foi o principal sedã compacto da marca italiana. Tendo sido lançado em 2012, o modelo perdeu o posto para o Cronos quando este chegou no ano passado, indicando uma sobrevida curta para o modelo. Entretanto, de acordo com o jornal O Tempo, isso pode mudar.

    Segundo a publicação mineira, o Fiat Grand Siena terá de volta sua versão Tetrafuel. O jornal cita Pedro Magalhães, presidente da Companhia de Gás de Minas Gerais (Cemig), que afirmou que a montadora sediada em Betim deve lançar essa versão até o final de abril.

    Magalhães ainda disse que a Fiat lançará posteriormente outros modelos. Além disso, o presidente da Cemig espera que o uso do GNV seja ampliado também para caminhões e ônibus no estado. O otimismo é grande, visto que a lei estadual nº 23.174/2018 isenta de IPVA veículos movidos por GNV ou eletricidade.

    Ou seja, os carros elétricos também estão em evidência junto ao governo local. No entanto, há um detalhe. Serão contemplados com o benefício fiscal, apenas os veículos fabricados no estado. Então, nesse caso, a Fiat seria a fonte mais provável. No caso de caminhões e ônibus com GNV, o estado conta com fábricas de Iveco e Mercedes-Benz.

    Em termos de arrecadação, Magalhães disse que isso seria compensado com o aumento no recolhimento de ICMS. E a Fiat? De acordo com o jornal, ao ser consultada, não havia respondido até a publicação da matéria. Bom, de qualquer forma, a tecnologia exigida para isso é de domínio da marca, uma vez que o Grand Siena Tetrafuel já existiu no mercado nacional.

    O sedã podia ser abastecido tanto com gasolina pura (sem adição de etanol) quanto com GNV. Isso sem contar o etanol e a gasolina comum (hoje com até 27%). Segundo o chefe da Cemig, a previsão de vendas é de 100 mil unidades do Fiat Grand Siena Tetrafuel por ano, sendo 10 mil apenas para Minas Gerais.

    Magalhães diz que o GNV chega a ser 50% mais barato que a gasolina e que é 30% mais em conta que o etanol, sendo 45% melhor. O estado tem atualmente 40 mil carros com gás natural, frota pequena – igual à do Espírito Santo – se comparada ao Rio com 1 milhão de veículos.