Tudo indica que o Cronos HGT será uma das novidades da linha 2020 do sedã da Fiat. O modelo ainda não foi confirmado pela fabricante, mas fez até uma participação especial na última campanha de varejo da marca, estrelada por Paolla Oliveira.
A atriz, inclusive, será “substituída” por Vivi Guedes, a influenciadora digital interpretada por ela mesma na novela “A Dona do Pedaço”. Tão logo isso aconteça os espectadores poderão vê-la circulando com uma Fiat Toro nas cenas do folhetim global.
Voltando a falar do sedã, o Cronos HGT será bem parecido com o Cronos Sport, conceito exibido no último Salão do Automóvel de São Paulo, realizado no fim do ano passado.
O comercial no qual a novidade aparece brevemente (veja abaixo) mostra alguns detalhes do carro, como o teto pintado de preto e o discreto aerofólio (também na cor preta) na tampa do porta-malas. As rodas de liga leve pintadas na mesma cor e o interior terá detalhes em vermelho para realçar o visual esportivo.
Pena que a motorização não terá um tempero a mais. O Cronos Sport virá com o mesmo 1.8 e.torQ de até 139 cv da versão Precision, que serviu de base para o conceito exibido no Salão. Falta saber se o sedã virá com transmissão manual ou automática.
Apenas como referência, o Argo HGT é vendido apenas com câmbio automático – a versão com caixa mecânica até foi lançada, mas saiu de cena na linha 2020.
Cronos não será o primeiro: lembra do Siena Sporting?
Engana-se quem pensa que o Cronos será o primeiro sedã compacto com visual esportivo da Fiat. Em 2011, a marca lançou o Siena Sporting. A novidade se somava às versões “esportivadas” do restante da gama, como Uno, Palio, Punto e Idea.
Oferecido apenas com o motor 1.6 16V da família e.torQ (117/115 cv e torque de 16,8/16,2 kgfm com etanol e gasolina, respectivamente), o Siena tinha faróis biparábola com máscara negra, saias laterais e spoiler dianteiro na cor do veículo, rodas de liga leve de 15 polegadas e detalhes prateados nas capas dos espelhos retrovisores, moldura da grade dianteira e acabamento dos faróis de neblina.
Por dentro, o modelo tinha volante revestido em couro, bancos com revestimento exclusivo, tapetes personalizados, pedaleiras e manopla do freio de mão com costuras na cor prata. A área de engenharia reduziu a relação do diferencial do câmbio mecânico e recalibrou a suspensão, que era 5 milímetros mais baixa do que o Siena Essence.
De série, a versão tinha itens como ar-condicionado, direção hidráulica, vidros elétricos dianteiros com funções “um toque” e antiesmagamento, travas elétricas, coluna de direção com regulagem de altura, computador de bordo e imobilizador. A lista de opcionais incluía sensor de chuva, rádio CD Player com reprodução de arquivos em MP3 e entrada USB, sensor crepuscular, pacote HSD (composto por airbag duplo e freios ABS) e sensores de estacionamento traseiros.
Apesar das mudanças, o Siena Sporting era mesmo uma versão que priorizava o estilo esportivo. Prova disso é que o modelo podia ser encomendado com câmbio automatizado Dualogic, algo impensável para um modelo verdadeiramente esportivo. Seja como for, a versão não fez o sucesso esperado e logo saiu de linha para nunca mais voltar.
